Hoje já quase um espetáculo de luxo, taxado a 23% de IVA, cada vez mais o teatro está a tornar-se num bem inacessível para a maior parte das pessoas. Porém, nem sempre assim foi. Na Antiguidade, na Idade Média e ainda mais tarde, muitas vezes as peças eram representadas em locais públicos, de acesso gratuito, ou quase. Grupos de atores e cantores itinerantes sobreviviam graças à generosidade dos assistentes, que, de acordo com as suas possibilidades, ofereciam contribuições em dinheiro ou géneros aos artistas.
"Na Grécia surge o teatro. Surge o “ditirambo”, um tipo de procissão informal que servia para homenagear o Deus Dioniso (Deus do Vinho). Mais tarde o “ditirambo” evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados com Deus. A grande inovação deu-se quando se criou o diálogo entre coreutas e o corifeu. Cria-se assim a ação na história e surgem os primeiros textos teatrais. No início fazia-se teatro nas ruas, depois tornou-se necessário um lugar. E assim surgiram os primeiros teatros." (Wikipédia)O teatro grego conheceu grandes obras, dentro dos dois géneros maiores da época Clássica, a tragédia (com nomes como Ésquilo, Sófocles e Eurípedes) e a comédia (com Aristófanes).
Gil Vicente é considerado o fundador do teatro em Portugal, no séc. VXI e Shakespeare em Inglaterra; este estupendo dramaturgo, especialista em tragédias, deixou contudo inéditas a maioria das suas peças até ao séc. XVII. Também por essa altura surge em França Molière, até hoje considerado um dos maiores mestres da comédia satírica.
O barroco traz novas roupagens às encenações teatrais e tudo fica mais sofisticado e declamativo, como por exemplo no teatro da Comédie Française em Paris.
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