segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS

Para sonhar um ano novo que mereça este nome, temos que merecê-lo, temos de fazê-lo novo, às vezes não é fácil, mas temos que tentar, experimentar... é dentro de nós que o Ano Novo dorme à espera de ser acordado. Temos que pensar de forma positiva. Se não houve frutos, valeu a beleza das flores. Se não houve flores, valeu a sombra das folhas. Se não houve folhas, valeu a intenção da semente.

"Na vida, quem perde o telhado ganha as estrela" 

 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal

Mensagem de Natal

Senhor Jesus!
Ante o Natal
Que nos refaz na Terra o mais formoso dia,
Somos gratos a todos os irmãos, que te festejam,
Entrelaçando as mãos
Nas obras do progresso.
Vimos trazer a nossa gratidão
Pela fé que acendestes
Em nosso coração
Mas, se posso, Jesus desejo expor-te
O meu pedido de Natal,
Falando de progresso, rogo-te se possível,
Guiar os homens e as mulheres,
Sejam de qualquer nível
Para que inventem, onde estejam,
Novos computadores
Que consigam contar
As crianças que vagam nos caminhos,
Sem apoio e sem lar,
E os doentes cansados e sozinhos,
Presos no espaço de ninguém,
Para que se lhes dê todo o amparo do Bem.
Auxilia Senhor, a humana inteligência
A fabricar foguetes
Dentro da segurança que não erra,
Que possam transportar remédio,alimento e socorro,
Que a dor apareça atribulando a Terra.
Que o mundo te receba as bênçãos naturais
Doando mais amor aos animais,
Que nunca desampare as árvores amigas,
Não envenene os ares,
Nem tisne as fontes, nem polua os mares,
Que o ódio seja enfim, esquecido de todo,
Que a guerra seja posta nos museus,
que em todos nós impere o imenso amor de Deus.
Que o teu Natal se estenda ao mundo inteiro,
E que pensando em teu amor,
De cada amanhecer
Que todos resolvamos a fazer
Um dia Novo de Natal...
E que encontrando alguém,
Possamos repetir, tocados de alegria,
De paz, amor e luz.
Companheiro, bom dia
Hoje também é dia de Jesus!
   
                               Maria Dolores          
    
  

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Último Mês do Ano

Último mês do ano... Mês em que reunimos a família trocamos gentilezas desejamos paz aos outros... Mês de reflexão do que foi feito durante todo o ano e de renovação e esperanças nas coisas boas que hão de vir no próximo ano!!
Seja bem-vindo Dezembro!!!


"Que neste Natal cada ser humano procure doar um pouco de si, não somente em coisas materiais, mas principalmente com    pequenos gestos para com o próximo".







sábado, 1 de dezembro de 2012

Passeio/Visita a Palmela e Vila Fresca de Azeitão

O castelo de Palmela ergue-se no contraforte nascente da serra da Arrábida e dele se avista uma extensa área de Sines a Sintra.
De difícil acesso, possivelmente só foi ocupado em épocas de maior instabilidade militar.
Não se conhecem referências anteriores à sua conquista por D. Afonso Henriques (1148), que terá reforçado a fortificação árabe e posteriormente doado aos freires da Ordem de Sant'Iago que em 1191 retiraram perante a investida almóada.
Destruído, foi recuperado em 1205 por D. Sancho I que confirmou a doação à Ordem de Sant'Iago que aí instala, a partir de 1210, o capítulo da Ordem.
Em 1384, D. Nuno Álvares Pereira comunica a partir de Palmela, por meio de grandes fogos, a sua proximidade (depois de ter vencido o rei de Castela na batalha dos Atoleiros) ao Mestre de Avis, cercado pelos castelhanos em Lisboa.
Mais tarde, o rei D. João I mandará proceder a obras de restauro no castelo, principalmente na torre de menagem. Em 1423, o mesmo rei, manda construir o convento que a partir de 1443, acolherá definitivamente os freires da Ordem de Sant'Iago. Em 1689, D. Pedro II manda construir as muralhas abaluartadas e revelins, preparando o velho castelo para acolher as modernas armas defensivas, os canhões.
Em 1755, o terramoto danificou o castelo onde, apesar de tudo, continuaram a viver os freires de Sant'Iago até 1834, data em que foram extintas as ordens religiosas em Portugal.
Após esta data o castelo conhecerá um período de relativo abandono, não fossem as obras de restauro iniciadas em 1945 pelo Estado e retomadas nos anos sessenta com o intuito de recuperar o antigo convento e aí instalar a actual pousada de Portugal.










Eça de Queirós


"Este governo não cairá porque não é um Edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa".(tão actual como nos dias de hoje).
                                           
"O Conde de Abranhos"
      Eça de Queirós 

José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de Novembro de 1845 "

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Capela de Sistina faz 500 Anos



O artista italiano Michelangelo Buonarrotti não estava muito convencido a pintar o teto da capela. Considerava-se mais um escultor do que um pintor. São mundialmente conhecidas as suas esculturas, como a "Pietà" que está na Basílica de S. Pedro em Roma, ou a "Madonna" com o menino ao colo, em Brugges. Mas há quem afirme que o fresco da Capela Sistina é a sua obra-prima. 
É imperativo visitar o Vaticano, não só pela Basílica e pelo Museu, onde se encontram verdadeiros tesouros artísticos como a "Escola de Atenas" de Rafael Sanzio, mas também pela Capela onde Michelangelo pintou, quase de mãos dadas, Deus e o Homem. 
Não faz mal nenhum que nos deliciemos de vez em quando com uma ilusão, pois não? 
E vale a pena o torcicolo pela mestria deste fresco de 1100 m2. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Visita a Guimarães


A cidade de Guimarães foi seleccionada como Património Mundial da UNESCO  em Dezembro de 2001, devido à história e conservação dos seus monumentos bem como dos edifícios circundantes, que ao longo dos anos mantiveram a sua homogeneidade. Estes foram alguns dos requisitos obrigatórios para a candidatura. O castelo, a Igreja Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e o Paço dos Duques de Bragança são alguns exemplos disso mesmo. Contudo, para que esta classificação se mantenha, terá de se continuar a preservar o seu património e as suas culturas.
O Largo da Oliveira, durante séculos, foi o coração do burgo vimaranense e muitos reis, nobres e priores da Colegiada, ali deixaram gravada, na pedra, a marca da sua personalidade e do seu zelo. É por demais conhecida a história dos monumentos que enquadram este recatado Largo que, em séculos anteriores, viu surgir um acentuado estilo de casas alpendradas, repletas, a partir dos primeiros pisos, de travejamentos de madeira, protegidas a estuque, que o decorrer dos anos foi degradando e obrigando a alterações…
Do lado nascente, a igreja de Nossa Senhora da Oliveira está assente sobre fundações de um primitivo mosteiro, do século IX. A Condessa de Mumadona fundou este Mosteiro, dedicado a Santa Maria de Guimarães, foi reconstruído pelo Conde D. Henrique e foi instituído em Colegiada pelo primeiro Rei de Portugal D. Afonso Henriques.
Mais à frente deparamos com o Padrão do Salado, alpendre gótico erguido no reinado de D. Afonso IV para comemorar a Batalha do Salado, em 1340.
O nosso «arco do triunfo» sito também neste Largo, isto é, os antigos Paços do Concelho. Esta construção em arcos teve início no reinado de D.João I, século XIV tendo sido remodelada no século XVII. Actualmente, nos Paços do Concelho funciona o Museu de Arte Primitiva Moderna.
Passando os claustros dos Paços do Conselho, onde se estendiam alguns vendedores de artigos vários, chegamos à Praça de Santiago. Aqui, é crime não se parar numa das esplanadas para se saborear uma bebida ao som de tudo que lá se passa e passou...
Está tudo extremamente bem tratado: por momentos, parece-nos que nos esquecemos que estamos em Portugal, país onde existe a rua mais poluída da Europa, o rio mais poluído da Europa... A cidade parece um brinquedo e nós fazemos parte dela.










sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dia Mundial da Amizade


 AMIZADE:
É uma oportunidade, aproveite-a
É pura beleza, admire-a
É felicidade, deguste-a
É um sonho, realize-o
É um desafio, enfrente-o
É preciosa, cuide dela
É riqueza, conserve-a
É mistério, descubra-o
É promessa, cumpra-a
É música, cante-a
É a coisa mais importante
Da vida, DEFENDE-A

terça-feira, 10 de julho de 2012

Dia de São Pedro


Dia 29 de junho é o Dia de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pescadores. Por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador.
Pescador não é só bom de história. É aquele sujeito que conhece a natureza, entende o mar, sabe olhar para a lua e ver a maré que vem. Antes do sol nascer, lá vai ele com seu barco pesqueiro e pára onde sabe que dá peixe - sabe direitinho onde a pescaria é boa. Quando o dia é bom, traz alimento para a família e ainda garante o sustento da casa com o que consegue vender.
Este personagem - o pescador que vive de sua própria produção - é bastante comum no nosso país. Muitos vivem em praias paradisíacas e pouco habitadas; nos feriados e nas altas temporadas, costumam ganhar bem mais do que a média anual. Porém, a subsistência destes trabalhadores pode estar ameaçada pela pesca esportiva de pessoas sem licença e sem consciência ambiental, que pescam quantidades superiores à permitida; a poluição das águas também compromete a vida dos peixes e conseqüentemente a dos pescadores.
Portanto, além de cuidar e entender a natureza, o pescador precisa que todos sua volta façam o mesmo. Afinal, ele é um dos que sentem na pele como o equilíbrio da natureza é também o equilíbrio do homem.

Bom restinho de Junho e um grande Verão... que ainda agora começou!!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Magia e Cultura na Regaleira

Mais do que um passeio cultural, a visita à Quinta da Regaleira, em Sintra, é uma viagem a um universo de símbolos e metáforas, presentes em toda a propriedade. Aqui nada é apenas o que parece, mas sempre sinal de algo mais forte, transcendente e misterioso.



Sintra foi desde sempre considerada pelos vários povos como o fim do caminho, um ponto de chegada aprazível, rico em água e terras férteis e de clima ameno. Além do mais, Sintra sempre transmitiu fortes sentimentos telúricos. A forma serpenteante que entra pelo mar, a sua proximidade com os astros (o facto de nascer abruptamente de uma planície fá-la parecer mais alta do que é) e as árvores milenares tão apreciadas pelas civilizações druídicas conferiram à serra o cariz sagrado que, na Antiguidade Clássica, serviu de inspiração para a designação de Promontório da Lua.
Neste contexto, a Quinta da Regaleira apresenta-se como o mais significativo e imponente dos monumentos simbólicos edificados em Sintra.

Um percurso gloriosoA história da Quinta da Regaleira, como ela se apresenta nos nossos dias, começa em 1892, altura em que é adquirida por António Au-gusto Carvalho Mon-teiro. O Monteiro dos Milhões, epíteto que popularizou esta misteriosa personagem, nasceu no Rio de Janeiro em 1848, filho de pais portugueses. Herdeiro de uma grande fortuna familiar, multiplicada no Brasil com o monopólio do comércio dos cafés e pedras preciosas, este homem rapidamente se tornou conhecido pela imprensa da época graças ao carácter, simultaneamente altruísta e excêntrico, que o levou a gastar uma verdadeira fortuna na realização desta fantasia.
Licenciado em Leis pela Universidade de Coimbra, Carvalho Monteiro tinha como grandes interesses os livros, a ópera, os instrumentos musicais, os relógios, as conchas, as borboletas e as antiguidades. Tinha também o desejo de construir um espaço grandioso, em que vi-vesse rodeado de todos os símbolos que espelhassem os seus interesses e as suas ideologias. Esse espaço encontrou-o em Sintra, um local que Monteiro considerava representar a essência de Portugal, uma espécie de baluarte da alma lusitana. Assim, decidiu comprar a Quinta da Regaleira (propriedade de uma rica família de comerciantes do Porto agraciados com o título de barão) por 25 contos de réis.
Cinquenta anos mais tarde, já com as características actuais, a quinta foi vendida a Waldemar D'Orey que, sem ter desvirtualizado o que tinha sido concebido com tanto método, procedeu a pequenas obras que lhe permitissem acolher a grande família que tinha. Em 1987 a Quinta da Regaleira passa a ser propriedade da empresa japonesa Aoki Corporation, entrando num pe-ríodo de dez anos de plena inactividade.

Em 1997, dois anos depois de Sintra ter sido classificada Pa-trimónio Mundial, a Câmara Municipal adquire este valioso património, iniciando pouco depois um exaustivo trabalho de recuperação do património edificado e dos jardins. Uma vez concluídas as obras, a quinta foi finalmente aberta ao público como centro de actividades culturais.

Artes, artífices e estilos
Mas regressemos à história da Regaleira. O arquitecto escolhido por Carvalho Monteiro para a concepção da Regaleira foi o italiano Luigi Manini, que trouxe para trabalhar consigo os mestres coimbrãos, formados na prestigiada Escola Livre das Artes e Desenho. Arquitecto, pintor e cenógrafo, Manini veio para Portugal em 1876 para trabalhar no Real Teatro de São Carlos. Tinha trabalhado no Scala de Milão e gozava de muito boa reputação no meio artístico. O seu trabalho na construção do Palácio-Hotel do Buçaco agradou especialmente a Carvalho Monteiro. Porém, não era só nas questões estéticas que Monteiro e Manini estavam de acordo, ambos partilhavam as mesmas filosofias e estas afinidades foram determinantes para o desenvolvimento do projecto de concepção da Quinta da Regaleira.
O início das obras deu-se em 1898 com a adaptação da Casa da Renascença (actual sede da Fundação CulturSintra) para residência do casal Carvalho Monteiro. Seguiu-se a remodelação das cocheiras, depois a construção da capela e, finalmente, a edificação do palácio. Durante todas estas obras, até 1910, o trabalho dos artífices de Coimbra foi exclusivamente dedicado a Carvalho Monteiro, sendo a maioria das peças artísticas trabalhada na oficina de João Machado e depois enviada para Lisboa por comboio.

Da conjugação dos sonhos de Carvalho Monteiro com as artes de Manini e dos artesãos da pedra, nasceu um edifício arquitectonicamente muito rico num misto de estilos e de grande originalidade. Traços manuelinos são visíveis na utilização de ornamentos como cordames, elementos vegetais, esferas armilares e colunelos torsos, sendo utilizados uma série de novos elementos como animais e espécies antropomórficas, símbolos esotéricos relacionados com a alquimia e a maçonaria, revelando as ideias e convicções de Carvalho Monteiro.
O grande mentor da Regaleira era um homem conservador, monárquico e cristão gnóstico e, como tal, adepto de uma arte simbólica, com o objectivo de ressuscitar o passado. A predominância do estilo neomanuelino e a recorrência a elementos do sobrenatural e do sagrado não é mais do que o assumir a nostalgia dos tempos gloriosos e ricos dos descobrimentos. Neste mesmo contexto, a Arte Gótica é escolhida como a mais representativa da Quinta. Baseada na repetição de linhas geométricas e na forma ogival das abóbadas e dos arcos, sugere, para além dos objectos reais, os seres e animais estranhos que povoam os nossos sonhos e pesadelos. Castelos em ruínas, florestas sem saída, mansões com alas desertas e corredores escuros, criptas ocultas e subterrâneos húmidos, passagens secretas e portas interditas através das quais se adivinha a presença dos espíritos, são os ingredientes es-
senciais do cenário gótico que tão bem representado está na Quinta da Regaleira.

O romantismo dos jardins e a magia do poço











sábado, 23 de junho de 2012

Solstício de Verão

Solstício de Verão 2012
Em 2012 o Solstício de Verão ocorre no dia 21 de Junho às 0h09m. Este instante marca o início do Verão no Hemisfério Norte, Estação mais quente do ano. Esta estação prolonga-se por 93,65 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 22 de Setembro de 2012 às 15h49m. 
Os instantes estão referenciados à Hora Legal. 

Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno. A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia Mundial da Criança

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças ganham presentes. É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).
sabias que o primeiro Dia Mundial foi em 1950?
Tudo começou logo depois da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a china entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalha, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.
Sabias que mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever? E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver  o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.

 Mesmo assim, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado ás crianças do mundo.
Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!


Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças independentemente da raça, cor,sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:
  • afecto, amor e compreensão;
  • alimentação adequada;
  • cuidados médicos;
  • educação gratuita;
  • protecção contra as formas de exploração;
  • crescer num clima de Paz e Fraternidade Universais;




domingo, 6 de maio de 2012

Dia da Mãe


O Dia da Mãe é uma data comemorativa que em Portugal se celebra no primeiro Domingo do mês de Maio.
Em Portugal, o Dia da Mãe chegou a ser celebrado a 8 de Dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Virgem Maria, mãe de Cristo.
A data é uma homenagem a todas as mães e serve para reforçar e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães.
No Dia da Mãe, os filhos costumam organizar e oferecer surpresas às suas mães, para lhes mostrarem o quanto gostam delas e para agradecer todo o empenho e dedicação destas ao longo dos anos.
Origem do Dia da Mãe
Remonta às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Século XVII – Inglaterra

Celebrava-se no 4º Domingo de Quaresma um dia chamado “Domingo da Mãe”, que homenageava todas as mães inglesas.

Estados Unidos

Em 1904, quando Anna Jarvis, perdeu a sua mãe ficou muito triste. As suas amigas decidiram organizar uma festa em memória à sua mãe e Anna quis que a festa fosse festejada para todas as mães, vivas ou mortas. Em 1914, a data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson e passou e ser celebrada no primeiro domingo de Maio.

Pastéis de Nata



INGREDIENTES:
400 gr. Massa folhada
190 gr. Açúcar
3 Colheres de sopa farinha s/ fermento
0,5 Litro leite
1 Casca de limão
4 Gemas

PREPARAÇÃO:
 Faça ferver o meio litro de leite com a casca de limão.
 
Numa tigela, misture o açúcar com a farinha e deite o leite a ferver, devagarinho e mexendo sempre; deixe arrefecer e misture as gemas. Se necessário passe a varinha mágica.

Com o rolo, estenda a massa folhada, polvilhando com farinha para não pegar;

Estenda-a até ter mais ou menos 5mm de espessura. Com um corta massas ou um copo, corte rodelas de massa da largura da abertura das forminhas.

Depois com a ajuda dos dedos, ligeiramente molhados em água, aconchegue a massa e molde-a à forma.

Coloque as formas num tabuleiro já untadas com manteiga, encha-as com o creme e leve ao forno muito forte (pelo menos 250ºC demora um pouco a cozer).

Quando estiverem bem cozidas e douradinhas retire.

terça-feira, 1 de maio de 2012

1 de Maio - Dia do Trabalhador




O Dia do Trabalho é uma data universal.
Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.
Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para, assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.
Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nessa data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.

domingo, 29 de abril de 2012

Onde está Deus?


Onde está Deus? Pergunta o cientista,
Ninguém O viu jamais. Quem Ele é?
Responde às pressas o materialista:
Deus é somente uma invenção da fé!
O pensador dirá, sensatamente:
- Não vejo Deus, mas sinto que Ele existe!
A natureza mostra claramente
Em que o poder do Criador consiste.
Mas o poeta dirá, com segurança
De quem afirma porque tem certeza:
- Eu vejo Deus no riso da criança,
No céu, no mar, na luz da natureza!
Contemplo Deus brilhando nas estrelas
No olhar das mães fitando os filhos seus,
Nas noites de luar claras e belas,
Que em tudo pulsar o coração de Deus!
Eu vejo Deus nas flores e nos prados,
Nos astros a rolar pelo infinito,
Escuto Deus na voz dos namorados,
E sinto Deus na lágrima do aflito!
Percebo Deus na frase que perdoa,
Contemplo Deus na mão que acaricia,
Escuto Deus na criatura boa
E sinto Deus na paz e na alegria!
Eu vejo Deus no médico salvando,
Pressinto Deus na dor que nos irmada,
Descubro Deus no sábio procurando
Compreender a natureza humana!
Eu vejo Deus no gesto de bondade,
Escuto Deus nos cânticos do crente,
Percebo Deus no sol, na liberdade
E vejo Deus na planta e na semente!
Eu vejo Deus, enfim, por toda parte,
Que tudo fala dos poderes seus,
Descubro Deus na expressão da arte,
No amor dos homens também sinto Deus!
Mas onde sinto Deus com mais beleza,
Na sua mais sublime vibração,
Não é no coração da natureza,
É dentro do meu próprio coração.
                                                    José Soares Cardoso

sábado, 28 de abril de 2012

Os Donos de Portugal


Donos de Portugal é um documentário sobre cem anos de poder económico.

O filme retrata a proteção do Estado às famílias que dominaram a economia do país, as suas estratégias de conservação de poder e acumulação de riqueza.

Mello, Champalimaud, Espírito Santo -- as grandes famílias cruzam-se pelo casamento e integram-se na finança. Ameaçado pelo fim da ditadura, o seu poder reconstitui-se sob a democracia, a partir das privatizações e da promiscuidade com o poder político. Novos grupos económicos -- Amorim, Sonae, Jerónimo Martins - afirmam-se sobre a mesma base.

Quando a crise desvenda todos os limites do modelo de desenvolvimento económico português, este filme apresenta os protagonistas e as grandes opções que nos trouxeram até aqui.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Pequeno país segundo Saramago




O País é Pequeno e a Gente que nele Vive também não é Grande
Em tempos disse que Portugal estava culturalmente morto. Talvez o tenha dito em determinado momento, mas também o diria hoje porque Portugal não tem ideias de futuro, nenhuma ideia do futuro português, nem uma ideia que seja sua, e vai navegando ao sabor da corrente. A cultura, apesar de tudo, tem sobrevivido e é aquilo que pode dar do país uma imagem aberta e positiva em todos os aspectos, seja no cinema, na literatura ou na arte - temos grandes pintores que andam espalhados pelo mundo. Mas o Almeida Garrett definiu-nos de uma vez para sempre e de uma maneira que se tem de reconhecer que é uma radiografia de corpo inteiro: «O país é pequeno e a gente que nele vive também não é grande.» É tremenda esta definição, mas se tivermos ocasião de verificar, desde o tempo do Almeida Garrett e, projectando para trás, efectivamente o país é pequeno (...), mas o que está em causa não é o tamanho físico do país mas a dimensão espiritual e mental dos seus habitantes. José Saramago, in 'Uma Longa Viagem com José Saramago (2009)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Divina Comédia


Antero de Quental, 1887


Erguendo os braços para o céu distante
E apostrofando os deuses invisíveis,
Os homens clamam: — «Deuses impassíveis,
A quem serve o destino triunfante, 

Porque é que nos criastes? Incessante
                    Corre o tempo e só gera, inextinguíveis,
Dor, pecado, ilusão, lutas horríveis,
                    N'um turbilhão cruel e delirante... 

Pois não era melhor na paz clemente
Do nada e do que ainda não existe,
                    Ter ficado a dormir eternamente? 

Porque é que para a dor nos evocastes?»
Mas os deuses, com voz inda mais triste,
Dizem: — «Homens! por que é que nos criastes?»
                   
                   *  *  *  *  *  *  *  *  *  
                                                                                    
Na Mão de Deus
Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita. 

Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depois do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita. 

Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente, 

Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente! 
 Antero de Quental, "Sonetos"

Antero de Quental


(Pintura cuja autoria não foi possível identificar)


Logos
Tu, que eu não vejo, e estás ao pé de mim 
E, o que é mais, dentro de mim — que me rodeias 
Com um nimbo de afectos e de idéias, 
Que são o meu princípio, meio e fim... 

Que estranho ser és tu (se és ser) que assim 
Me arrebatas contigo e me passeias 
Em regiões inominadas, cheias 
De encanto e de pavor... de não e sim... 

És um reflexo apenas da minha alma, 
E em vez de te encarar com fronte calma, 
Sobressalto-me ao ver-te, e tremo e exorto-te... 

Falo-te, calas... calo, e vens atento... 
És um pai, um irmão, e é um tormento 
Ter-te a meu lado... és um tirano, e adoro-te! 


     Voz Interior    (A João de Deus) 

   Embebido n'um sonho doloroso, 
  Que atravessam fantásticos clarões, 
  Tropeçando n'um povo de visões, 
  Se agita meu pensar tumultuoso... 

  Com um bramir de mar tempestuoso 
  Que até aos céus arroja os seus cachões, 
  Através d'uma luz de exalações, 
  Rodeia-me o Universo monstruoso... 

  Um ai sem termo, um trágico gemido 
  Ecoa sem cessar ao meu ouvido, 
  Com horrível, monótono vaivém... 

  Só no meu coração, que sondo e meço, 
  Não sei que voz, que eu mesmo desconheço, 
  Em segredo protesta e afirma o Bem! 
                                                       Antero de Quental, "Sonetos"