Incontestável é a importância dos cuidados com o corpo, obedecendo ao imperativo da higiene a fim de manter-se a saúde. Da mesma forma, cuidar da mente é imprescindível para a conquista da paz interior.
Assim como em uma dieta deve-se selecionar o que será ingerido, de acordo com as conseqüências que a ingestão de cada alimento ocasionará ao organismo, devemos saber filtrar ideias, assuntos e imagens. Temos o controle sobre nossa mente: não podemos evitar que determinados pensamentos nasçam, mas é perfeitamente possível que impeçamos seu desenvolvimento.
Se surgem em nossa mente pensamentos tendentes a desânimo, abatimento, vingança, agonia, angústia ou ansiedade, é hora de por em prática o poder que temos de cortá-los imediatamente. Caso permitamos que eles tomem conta de nós, deixando que se fortaleçam, talvez daremos início a um processo negativo que tem se mostrado quase irreversível em muitos casos. Basta observar quantos ao nosso redor não caíram nessa armadilha preparada, em grande parte, por eles mesmos.
A higiene mental deve ser realizada com um propósito preventivo, em primeiro lugar; saber escolher o que ler, o que ver, o que ouvir. Sempre haverá a opção de um livro edificante em vez de um fútil, ou de um filme que alimente a alma em lugar de angústias e medos e músicas que tragam alegria, ao invés de instigarem tristeza e depressão. Sempre será possível escolher quais lugares freqüentar, que assuntos conversar, que atitude mental tomar face às mais diversas situações da vida.
Busque trazer à sua mente o que há de mais positivo e eliminar as lembranças desagradáveis, as inseguranças limitadoras, os sentimentos contrários à fraternidade, as mágoas guardadas há tempos. Promover tal higiene faz com que se descarte todo o lixo mental, tornando a pessoa mais leve e feliz, com a maravilhosa sensação de finalmente ter tomado as rédeas de seus pensamentos.
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