No dia mundial do sono, neurologistas do HC alertam sobre os distúrbios do sono
No Dia Mundial do Sono, dia 19 de Março, os neurologistas do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, alertam: 60% das causas de insónia da população são atribuídas a maus hábitos e 40% a ansiedade e depressão.
O consumo de café, chá preto, chocolate e bebida alcoólica à noite é o principal responsável pelo distúrbio, que acomete 25% da população adulta mundial, cujas mulheres são as principais vítimas.
Exercícios físicos também não são recomendados no período noturno. A adrenalina liberada pelo organismo deixa o cérebro em sinal de alerta e prejudica o sono.
A insónia nada mais é do que a dificuldade que a pessoa sente de começar a dormir e manter o sono. Ela pode ser classificada em transitória, durar de três dias a uma semana, ou crónica, persistir por mais de 30 dias.
Segundo o neurologista Rubens Reimão, responsável pelo Grupo do Sono da Divisão de Neurologia do HC, as causas devem ser diagnosticadas e tratadas para quebrar o círculo vicioso: "a pessoa que não dorme apresenta cansaço e ansiedade durante o dia - fatores que irão comprometer o sono à noite".
Maus hábitos exigem mudanças de postura do paciente, afirma o médico. Já a ansiedade e depressão são tratadas com medicamentos específicos para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Outro alerta diz respeito aos remédios para dormir. Alguns tipos de medicamentos criam dependência. Por este motivo, é importante que a pessoa procure ajuda médica.
Crianças
As crianças não estão livres do distúrbio. A insónia do lactente aparece a partir de seis meses de idade. Na grande maioria dos casos, o comportamento inadequado dos pais é o principal responsável.
A orientação é não pegar a criança no colo toda vez que ela chora à noite. "Tirá-la da cama, andar pela casa ou acender as luzes também poderão atrapalhar o sono", explica.
Insónia persistente em crianças, com mais de oito anos de idade, exige atenção redobrada dos pais, pois pode estar relacionada a fatores emocionais. Neste caso, é imprescindível uma avaliação médica para que a criança vença o "desafio de dormir", enfatiza Rubens Reimão.
O agendamento de consultas para o Grupo do Sono da Clínica de Neurologia do Hospital das Clínicas é feito por um dos Ambulatórios de Especialidades da Secretaria de Estado da Saúde.
As crianças não estão livres do distúrbio. A insónia do lactente aparece a partir de seis meses de idade. Na grande maioria dos casos, o comportamento inadequado dos pais é o principal responsável.
A orientação é não pegar a criança no colo toda vez que ela chora à noite. "Tirá-la da cama, andar pela casa ou acender as luzes também poderão atrapalhar o sono", explica.
Insónia persistente em crianças, com mais de oito anos de idade, exige atenção redobrada dos pais, pois pode estar relacionada a fatores emocionais. Neste caso, é imprescindível uma avaliação médica para que a criança vença o "desafio de dormir", enfatiza Rubens Reimão.
O agendamento de consultas para o Grupo do Sono da Clínica de Neurologia do Hospital das Clínicas é feito por um dos Ambulatórios de Especialidades da Secretaria de Estado da Saúde.
Sem comentários:
Enviar um comentário