Origens
As origens do Paço da Ajuda remontam ao terramoto de 1 de Novembro de 1755, que destruiu praticamente toda a cidade de Lisboa, incluindo a residência do Rei, o velho Palácio da Ribeira, que estava situado no Terreiro do Paço, junto ao Rio Tejo. A família Real encontrava-se nesse dia em Belém, zona oriental da cidade onde os efeitos do terramoto não se fizeram sentir com tanta intensidade. Desta forma, o Rei D.José mandou construir no alto da Ajuda um Palácio de Madeira (com medo de um novo abalo telúrico), a que se chamou Real Barraca. Aí viveria até morrer, em 1777. A sua filha e sucessora, D.Maria I habitavam, desde o seu casamento com D.Pedro III, o Palácio de Queluz, pelo que a construção de um novo Palácio Real só foi decidida na sequência de um incêndio que destruiu a Real Barraca, em 1795. Decidiu então o Príncipe Regente D.João fazer construir o actual edifício (começado a erguer no início do século XIX ao gosto neoclássico), que ficou incompleto devido às invasões francesas, que obrigaram a família real a retirar-se para o Brasil.
Actualmente
Encerrado durante vários anos, apenas no Estado Novo o Palácio seria transformado em Museu, continuando a servir de cenário às recepções oficiais do Estado.
As luxuosas salas estão decoradas com papel de seda, porcelanas de Sèvres e candelabros de cristal. Um dos exemplos do luxo real é a extraordinária Sala Saxe, um presente do rei da Saxónia a Maria Pia, em que todas as peças de mobiliário estão decoradas com porcelanas de Meissen. No piso térreo conservam-se ainda relativamente intactos os aposentos de D.Luís I e de D.Maria Pia.
No primeiro andar, o enorme Salão de Banquetes apresenta candelabros de cristal, cadeiras forradas a seda e uma alegoria ao nascimento de D. João VI nos afrescos do tecto, o que é realmente impressionante. Na outra extremidade do palácio, o estúdio neogótico de D. Luís I é decorado com mobílias refinadamente esculpidas. São ainda particularmente imponentes as Salas do Trono, dos Embaixadores e de D.João IV, que são ainda utilizadas pela Presidência da República para recepções e cerimónias de estado, nomeadamente a posse dos Governos Constitucionais.
Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
As origens do Paço da Ajuda remontam ao terramoto de 1 de Novembro de 1755, que destruiu praticamente toda a cidade de Lisboa, incluindo a residência do Rei, o velho Palácio da Ribeira, que estava situado no Terreiro do Paço, junto ao Rio Tejo. A família Real encontrava-se nesse dia em Belém, zona oriental da cidade onde os efeitos do terramoto não se fizeram sentir com tanta intensidade. Desta forma, o Rei D.José mandou construir no alto da Ajuda um Palácio de Madeira (com medo de um novo abalo telúrico), a que se chamou Real Barraca. Aí viveria até morrer, em 1777. A sua filha e sucessora, D.Maria I habitavam, desde o seu casamento com D.Pedro III, o Palácio de Queluz, pelo que a construção de um novo Palácio Real só foi decidida na sequência de um incêndio que destruiu a Real Barraca, em 1795. Decidiu então o Príncipe Regente D.João fazer construir o actual edifício (começado a erguer no início do século XIX ao gosto neoclássico), que ficou incompleto devido às invasões francesas, que obrigaram a família real a retirar-se para o Brasil.
Actualmente
Encerrado durante vários anos, apenas no Estado Novo o Palácio seria transformado em Museu, continuando a servir de cenário às recepções oficiais do Estado.
As luxuosas salas estão decoradas com papel de seda, porcelanas de Sèvres e candelabros de cristal. Um dos exemplos do luxo real é a extraordinária Sala Saxe, um presente do rei da Saxónia a Maria Pia, em que todas as peças de mobiliário estão decoradas com porcelanas de Meissen. No piso térreo conservam-se ainda relativamente intactos os aposentos de D.Luís I e de D.Maria Pia.
No primeiro andar, o enorme Salão de Banquetes apresenta candelabros de cristal, cadeiras forradas a seda e uma alegoria ao nascimento de D. João VI nos afrescos do tecto, o que é realmente impressionante. Na outra extremidade do palácio, o estúdio neogótico de D. Luís I é decorado com mobílias refinadamente esculpidas. São ainda particularmente imponentes as Salas do Trono, dos Embaixadores e de D.João IV, que são ainda utilizadas pela Presidência da República para recepções e cerimónias de estado, nomeadamente a posse dos Governos Constitucionais.
Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
No dia 15 de Novembro a nossa Universidade realizou mais uma visita de estudo rumo ao Palácio Nacional da Ajuda, onde visitámos os Aposentos Privados e o Andar Nobre, acompanhados por uma guia que nos orientou durante todo o percurso.
Para recordar esta tarde bem passada aqui ficam algumas fotografias.